Face ao levantamento de necessidades efetuado junto das escolas associadas deste Centro de formação, sinalizou-se a pertinência de integrar no plano de formação ações que sensibilizem os docentes para a necessidade de programar e desenvolver modelos de supervisão nas estruturas intermédias de modo a regular e avaliar processos científicos e didáticos implementados, atendendo aos objetivos e metas organizacionais.
i) A supervisão, por parte de quem preside ao conselho de turma, surge como ação estratégica conducente à implementação de um modelo de regulação de processos e de resultados indispensável ao exercício do cargo de diretor de turma.
ii) Como sabemos, o desempenho das funções de diretor de turma “obriga” (por decreto) à preparação, implementação e avaliação de ações reflexivas, contextualizadas e reguladoras de práticas docentes, ao nível do conselho de turma. Deste modo, surge como um imperativo a necessidade de encontrar formas de mapeamento/reinvenção e reescrita conjunta do currículo, aferição de competências a desenvolver transversalmente, programação e avaliação de atividades intra, inter e multidisciplinares (em sede de conselho de turma) em convergência com os documentos estruturantes e orientadores da ação educativa – PEE e PCE.
iii) Solicita-se também ao diretor de turma o exercício de uma liderança transformacional que se traduza na capacidade de mobilizar vontades, agregar esforços de modo a instigar os outros à ação, ao planeamento, à regulação e à avaliação dos produtos alcançados de modo crítico, construtivo e colegial.