Oficina de Formação: 25HP+ 25HTARegisto de Acreditação: CCPFC/ACC-86449/16 Formador: Jorge Lemos Local : Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz Grupos de recrutamento: Para todos os grupos de recrutamento Calendário: A Determinar DescriçãoA interdependência entre o sistema educativo e a sociedade faz com que este esteja cada vez mais sujeito às pressões sociais. A prestação de contas constitui um dever de cidadania e a qualidade uma exigência social que deverá proporcionar aos cidadãos adequados níveis de satisfação das suas necessidades reais, em termos de eficiência e de eficácia, em consonância com o sentido de autonomia responsável que configura os regimes democráticos. Face às mudanças em curso, nomeadamente ao nível da (re)organização curricular do ensino básico e da revisão curricular do ensino secundário, bem como do do novo quadro legal da administração e gestão dos estabelecimentos de ensino não-superior, nunca como hoje se mostrou tão imperativa a formação centrada nas questões organizacionais da escola. O Mobile Learning, por sua vez, é muitas vezes definido como um método flexível, democrático no acesso, aberto, social e interativo, com ênfase na atividade, individualização no ensino e desafio da motivação. (Valentim, 2009). Cabe, por um lado, reconhecer que, cada vez mais, e de forma mais extensiva, os docentes estão a ser chamados a intervir na organização-escola, exigindo-se uma reformulação de conceções de administração escolar que se situam mais nas perspetivas descritiva e interpretativa e menos em perspetivas normativas e prescritivas. Por outro lado, deve ser valorizada a utilização dos conhecimentos pedagógicos e organizacionais em detrimento dos de natureza jurídico-normativa (conhecimento para o cumprimento da legislação escolar). Neste quadro, importa procurar direcionar, ao nível da formação organizacional, a aquisição de competências de análise crítica para a compreensão do funcionamento das escolas de forma abrangente e na dimensão da formação geral que o professor deve possuir, bem como criar condições para que o professor seja um gestor de relações e de situações de aprendizagem, no pressuposto de que os atos de gestão nas organizações educativas são, por definição, atos com relevância pedagógica. Com efeito, a capacidade educacional da escola decorre das características organizacionais que suportam o ensino e a aprendizagem, da sua qualidade educativa, que leva a um maior envolvimento dos alunos, do qual resulta um melhor desempenho ao nível das aprendizagens. O objetivo de qualquer escola é o desenvolvimento integral dos alunos. Escolas eficazes são as que realizam de forma qualitativamente superior este objetivo. No horizonte da formação contínua está a qualidade educativa, entendida como transformação e mudança. Melhorar a qualidade, num processo de transição, implica uma efetiva coordenação e sustentação da mudança, através de renovadas e mais coerentes propostas de formação, formal, não formal ou informal, comprometendo nos processos os próprios destinatários.
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